Aninha é uma menina que atua na irradiação da paz a ambientes onde há ausência deste sentimento. É calma, amiga e muito conselheira. Um verdadeiro anjo que plasma nas casas de caridade. Está sempre pronta a ajudar seus médiuns, aconselhando, e outras crianças que estejam a sofrer. Por isso, a pessoa que trabalha com uma "Aninha" não consegue brigar por qualquer coisa, pois a energia de cura desta Cosminha envolve e acalma a situação. Hoje, além de trabalhar na Umbanda protegendo crianças doentes, Aninha acompanha crianças que se sentem solitárias, passando-lhes uma energia de conforto espiritual em situações adversas... Salve todas as Aninhas: do Brejo, das Almas, do Açude, do Mangue, da Cachoeira, das Matas...! Ponto Ô Erê, ô Erê onde está o Erê? Ô Erê, ô Erê onde está o Erê? Onde está a Rosinha? Está na cachoeira. Onde está a Aninha? Na nuvem a brincar. Onde está Mariazinha? No mar com a Sereia. Onde está a Julinha, que não veio trabalhar?...
Dona Rosa Caveira é uma pomba gira pouco conhecida, tem reputação de maravilhosa curandeira e aspecto inquietante. Nas imagens populares, ironicamente difíceis de encontrar no Brasil, ela exibe um corpo meio esquelético e meio humano coberto com capa e capucho. Nos meios tradicionais é dito que ela é a “esposa” de Seu João Caveira, exu da “Velha Guarda” do cemitério e Chefe da Linha dos Caveiras, um grupo de servidores fiéis e muito prestativos. Trabalha na linha das almas e faz parte da falange do Exú Caveira. Dona Rosa caveira é a entidade chefe da falange das Rosas, ou seja, na realidade é o nome de uma falange, onde muitos espí ritos trabalham e adotam o nome da mesma. Essa falange é especializada na captura, prisão e encaminhamento de espíritos obsessores e/ou malignos. Sua Flor preferida é Rosa Amarela. Sua guia é preto e branco ou amarelo e preto. Pertence a linha negativa dos pretos velhos. Em conversa ao pé do congá, com alguns irmãos de fé que também circulam pelos...
Pretos Velhos e Pretas Velhas Com certeza a mais carismática entidade que povoa os terreiros de Umbanda. A mística do Preto Velho é fruto de condições e circunstâncias únicas em terras brasileiras. A sofrida vida dos escravos, trazidos da África, já bastante documentada e comentada, fazia com que os indivíduos, em função do penoso e extenuante trabalho a que eram submetidos, somado aos maus tratos, vivessem, em média, somente sete anos após sua chegada ao Brasil. As mudanças no panorama econômico brasileiro, como a decadência do ciclo da cana-de-açúcar e a redução da atividade mineradora, fizeram com que uma grande leva de escravos migrados, para os centros urbanos, pudesse levar uma vida mais amena e conseguisse ter uma expectativa de vida mais longa. Gosta de beber desde a cachaça branquinha até o vinho tinto bem forte ou um café amargo. Mas uma de suas bebidas favoritas é a polpa do coco verde, triturada no pilão e misturada com um pouco de pinga. As histórias que ouvimos a...
Nanã Buruquê ou Burukú, o orixá dos mangues, dos pântanos, senhora da morte, responsável pelos portais de entrada (reencarnação) e saída (desencarne) das almas e é quem comanda o domingo ao lado das almas e dos Pretos Velhos, que com sabedoria nos ensinam e educam para nosso crescimento espiritual. Vamos homenagear Nanã com uma vela branca ou lilás e com a seguinte oração. Divina Mãe Nanã, Senhora das águas calmas dos lagos, Aquieta os corações dos Teus filhos Que andam aflitos, Ensinando-nos a paciência, A buscar a perseverança E a saber esperar a Luz do amanhã. Mãe, Estende sobre nós O Teu Manto Sagrado de água e terra Que recolhe todas as impurezas E as nossas angústias e tristezas; Purifica e transmuta os nossos sentimentos E os mais íntimos pensamentos Que teimam em se esconder da razão, Criando pântanos escuros em nosso coração. Que as Tuas águas calmas Lavem mesmo as nossas almas, O nosso íntimo, o nosso querer mais escondido; E decantem tudo o que nã...
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