Aninha é uma menina que atua na irradiação da paz a ambientes onde há ausência deste sentimento. É calma, amiga e muito conselheira. Um verdadeiro anjo que plasma nas casas de caridade. Está sempre pronta a ajudar seus médiuns, aconselhando, e outras crianças que estejam a sofrer. Por isso, a pessoa que trabalha com uma "Aninha" não consegue brigar por qualquer coisa, pois a energia de cura desta Cosminha envolve e acalma a situação. Hoje, além de trabalhar na Umbanda protegendo crianças doentes, Aninha acompanha crianças que se sentem solitárias, passando-lhes uma energia de conforto espiritual em situações adversas... Salve todas as Aninhas: do Brejo, das Almas, do Açude, do Mangue, da Cachoeira, das Matas...! Ponto Ô Erê, ô Erê onde está o Erê? Ô Erê, ô Erê onde está o Erê? Onde está a Rosinha? Está na cachoeira. Onde está a Aninha? Na nuvem a brincar. Onde está Mariazinha? No mar com a Sereia. Onde está a Julinha, que não veio trabalhar?...
Dona Rosa Caveira é uma pomba gira pouco conhecida, tem reputação de maravilhosa curandeira e aspecto inquietante. Nas imagens populares, ironicamente difíceis de encontrar no Brasil, ela exibe um corpo meio esquelético e meio humano coberto com capa e capucho. Nos meios tradicionais é dito que ela é a “esposa” de Seu João Caveira, exu da “Velha Guarda” do cemitério e Chefe da Linha dos Caveiras, um grupo de servidores fiéis e muito prestativos. Trabalha na linha das almas e faz parte da falange do Exú Caveira. Dona Rosa caveira é a entidade chefe da falange das Rosas, ou seja, na realidade é o nome de uma falange, onde muitos espí ritos trabalham e adotam o nome da mesma. Essa falange é especializada na captura, prisão e encaminhamento de espíritos obsessores e/ou malignos. Sua Flor preferida é Rosa Amarela. Sua guia é preto e branco ou amarelo e preto. Pertence a linha negativa dos pretos velhos. Em conversa ao pé do congá, com alguns irmãos de fé que também circulam pelos...
O Hino da Umbanda foi composto por José Manoel Alves (letra) e Dalmo da Trindade Reis (música) em 1961. J. M. Alves nasceu a 5 de agosto de 1907 em Monção, Portugal. Em 1929, chegou ao Brasil para residir em São Paulo. Na capital paulista, José Manuel entrou para a banda da Força Pública, na qual se aposentou como capitão. Era compositor de músicas populares e compôs hinos para vários templos, inclusive o Primado de Umbanda de São Paulo. Compositor reconhecido, canções de sua autoria foram gravadas por cantores conhecidos na época com as Irmãs Galvão, Grupo Piratininga, Osni Silva, Ênio Santos, entre outros. Em 1955, a marchinha Pombinha Branca, composta em parceria com Reinaldo Santos, foi gravada por Juanita Cavalcanti. Ainda compôs xotes, valsinhas, baiões, maxixes e outros gêneros musicais de sua época, e realizou um sonho ao gravar o seu único LP, disco de vinil, em 1957. No entanto, era cego. Em busca de sua cura foi à procura da ajuda do Caboclo das Sete Encruzilh...
Pretos Velhos e Pretas Velhas Com certeza a mais carismática entidade que povoa os terreiros de Umbanda. A mística do Preto Velho é fruto de condições e circunstâncias únicas em terras brasileiras. A sofrida vida dos escravos, trazidos da África, já bastante documentada e comentada, fazia com que os indivíduos, em função do penoso e extenuante trabalho a que eram submetidos, somado aos maus tratos, vivessem, em média, somente sete anos após sua chegada ao Brasil. As mudanças no panorama econômico brasileiro, como a decadência do ciclo da cana-de-açúcar e a redução da atividade mineradora, fizeram com que uma grande leva de escravos migrados, para os centros urbanos, pudesse levar uma vida mais amena e conseguisse ter uma expectativa de vida mais longa. Gosta de beber desde a cachaça branquinha até o vinho tinto bem forte ou um café amargo. Mas uma de suas bebidas favoritas é a polpa do coco verde, triturada no pilão e misturada com um pouco de pinga. As histórias que ouvimos a...
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